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Iretama, na região Central do estado, tem mais eleitores do que moradores. Pelo menos é o que mostra o cruzamento dos dados preliminares da contagem feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o número de inscritos aptos a votar divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná. São 321 votantes a mais do que os habitantes. Dá para afirmar que é muito, já que a eleição para a prefeitura em 2004 foi definida pela diferença de 105 votos.

O prefeito Antônio José Azalunga (PMDB) diz não se preocupar com a situação porque acredita que a cidade tem três mil habitantes a mais do que mostraram os dados preliminares do IBGE. De acordo com o prefeito, muitas pessoas que foram morar em outras cidades ainda mantêm o título como se fossem eleitores de Iretama. No último pleito, 1,9 mil (22%) dos 8,4 mil eleitores não compareceram às urnas. Esse é o caso de Felipe Rodrigues de Souza, 18 anos. Nascido em Iretama, ele mora em Curitiba há mais de três anos e, em outubro passado, justificou a ausência.

Retorno para votar

Proprietário de um hotel, Eugênio Urbanski conta que no dia da eleição é possível enxergar o aumento momentâneo da população. "Conheço muitas pessoas que moram em Curitiba e voltam para votar", diz. Pelos dados do próprio IBGE, Iretama é uma das cidades paranaenses que mais perdem população – o que explicaria tantos eleitores para tão poucos moradores. A procura precoce pelo documento pode ser outro fator. A estudante Silvana de Jesus tem 16 anos e já fez o título. "Passou um carro de som nas ruas, avisando. Daí, aproveitei para fazer o meu", conta. O último recadastramento de Iretama aconteceu em 2002. O número de eleitores caiu, na época, de aproximadamente 13 mil para os atuais 8,4 mil.

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