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O depoimento de Cristian Cravinhos mudou a primeira versão para o assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen. Ele negou ter matado Marísia von Richthofen, mãe de Suzane, confirmando, a versão dada pelo irmão Daniel, em depoimento anterior ao dele. Segundo Cristian, ele decidiu assumir a culpa pela morte de Marísia para livrar o irmão Daniel da acusação de duplo homicídio. Ele contou que na hora de matar Manfred e Marísia ficou paralisado.De acordo com os promotores, Cristian Cravinhos perderá o benefício da redução da pena porque mentiu durante a investigação.

Cristian confirmou as informações dadas pelo irmão de que não sabia nada sobre o crime até o dia em que tudo foi planejado.

- Não sei se tem explicação. Eu acho que o que ocorreu foi totalmente errado, mas como eu não consegui ajudar meu irmão com palavras, tentei ajudar assumindo a culpa quando veio a repercussão do crime. O que eu pensei é que se eu assumisse um dos crimes, meu irmão ficaria menos tempo preso. Acho que agi errado de não ter avisado a polícia e meus pais - afirmou ao juiz Anderson Alberto.

Segundo ele, o irmão não deu chance a ele de conversar. Daniel mandou Cristian encontrar com ele e Suzane na porta do cybercafe onde Andreas foi deixado.

- Eu queria conversar e eles afirmaram que iam fazer aquilo. Suzane escutava Bob Marley e fumava um cigarro de cravo como se fosse para o Hopi-Hari. Ela afirmava que ia matar os pais - disse.

De acordo com Cristian ele chegou até a fazer barulho na casa dos Richthofen, quando os três chegaram, para ver se eles acordavam. Ele teria levado uma bronca de Suzane por causa disso.

Ele afirmou que ficou com as jóias e o dinheiro retirados da casa dos pais de Suzane a pedido dela. Disse ainda ter comprado a moto como uma forma de sumir com parte dos dólares. Segundo ele, a moto comprada era de Suzane e ela poderia revertê-la em dinheiro quando quisesse.

Cristian disse que parte das jóias foi jogada em um terreno que era da família de sua namorada. Ele afirmou ainda que foi ele quem buscou com Suzane a jarra de água e os sacos plásticos usados no crime. Nesse ponto há uma contradição no depoimento dos irmãos.

Enquanto Daniel Cravinhos afirmou em seu depoimento que Suzane von Richthofen levou até a porta do quarto a jarra com água usada para limpar os rostos de Marísia e Manfred e os sacos plásticos usados no crime, Cristian disse que o irmão pediu a ele o material. Na versão de Cristian, ele teria descido até o andar térreo da casa para pegar a água e os sacos das mãos de Suzane. Em seguida, teria colocado tudo na porta do quarto para ser usado por Daniel.

Ele afirmou que suzane não pagava nenhum tipo de reforma da casa dos pais dele e que os namorados trocavam presentes normalmente. Cristian garantiu que o irmão era independente financeiramente.

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