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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) rebateu, nesta segunda-feira, críticas de parlamentares petistas feitas à revista 'Veja' pela publicação de reportagem em que acusa o então candidato à presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de ter recebido US$ 3 milhões de Cuba, durante a campanha eleitoral de 2002. Ele criticou senadores petistas por tacharem, agora - quando chegaram ao poder e deixaram de ser oposição -a revista de "anti-democrática e nazista".

- Há alguns anos vimos tantas vezes esses parlamentares virem à tribuna com a revista 'Veja' em punho para denunciar os mais leves indícios de irregularidades. Agora, que ser tornaram governo, passam a acusá-la - disse ele.

Mesmo sem opinar sobre a veracidade ou não das denúncias contra o Partido dos Trabalhadores, Jereissati defendeu o direito democrático da revista de publicar possíveis irregularidades apuradas pelos seus repórteres. Ele atribuiu os elogios que alguns senadores petistas fizeram a Cuba, em Plenário, à identificação do PT com o regime liderado por Fidel Castro.

Ana Júlia Carepa (PT-PA), em aparte, disse ter elogiado apenas a proposta de celebração de convênio entre Cuba e Brasil na área de oftalmologia, e não o regime totalitário adotado na ilha. Apresentando várias revistas brasileiras, como 'Época', 'IstoÉ' e 'Veja', ela defendeu a investigação de todas as denúncias por elas publicadas.

Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), em apoio ao discurso de Jereissati, afirmou que a revista 'Veja' tem grande credibilidade no Brasil. Arthur Virgílio (PSDB-AM) também defendeu o direito da revista à livre manifestação.

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