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Ministro

Joaquim Barbosa não descarta candidatura após deixar STF

Ministro também disse não se identificar com lideranças políticas hoje em atuação no Brasil

Ele disse que dificilmente permanecerá no Supremo até os 70 anos, quando seria forçado a se aposentar | Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Ele disse que dificilmente permanecerá no Supremo até os 70 anos, quando seria forçado a se aposentar (Foto: Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa descartou nesta segunda-feira, 14, sua candidatura à Presidência da República em 2014. Em debate durante Conferência Global de Jornalismo Investigativo, realizado no Rio, Barbosa, porém, deixou a porta aberta para refletir sobre uma eventual carreira política depois de deixar o STF, "no médio prazo".

"Nunca cogitei (candidatura à Presidência), sempre tive uma carreira técnica", disse. "Agora, no dia que eu deixar o Supremo Tribunal Federal, no qual entrei jovem, ainda terei tempo para refletir sobre isso."

Ele disse que dificilmente permanecerá no Supremo até os 70 anos, quando seria forçado a se aposentar compulsoriamente. Barbosa nasceu em 7 de outubro de 1954. "Muito difícil", disse, em resposta a um jornalista, sobre se pretendia permanecer no órgão até os 70 anos.

O jornalista, então, voltou a insistir na possibilidade de candidatura já em 2014. "Eu não tenho, no momento, nenhuma intenção de me lançar candidato a presidente da República. Talvez no futuro", respondeu.

O ministro também disse não se identificar com lideranças políticas hoje em atuação no Brasil. "O quadro político partidário não me agrada nem um pouco".

Racismo

O ministro também afirmou nesta segunda que a falta de discussão sobre racismo no Brasil é prejudicial para quem sofre discriminação.

Segundo ele, a discriminação racial é "algo instintivo". O ministro criticou, por exemplo, o "panorama audiovisual", que não reflete a pluralidade da população brasileira.

"Há uma nuvem de silêncio sobre essa questão. Essa nuvem é muito prejudicial para quem sofre (discriminação)", disse, durante o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado na PUC-Rio.

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