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O deputado estadual reeleito Jocelito Canto (PTB), de Ponta Grossa, tomou posse nesta semana, mas continua travando uma briga jurídica para garantir seu mandato. O parlamentar busca uma decisão favorável junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um processo aberto contra ele no período em que era prefeito de Ponta Grossa, de 1997 a 2000. Se não conseguir, corre o risco de perder o mandato.

Jocelito Canto foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Paraná a perder os direitos políticos porque teria, no início de seu mandato de prefeito, usado os serviços de um policial militar cedido ao seu gabinete. O policial militar Tadeu Fornazari foi cedido à prefeitura através de um ofício assinado pelo ex- presidente da Assembléia Legislativa, Aníbal Khury.

Como Fornazari acompanhava o ex-prefeito em audiências e reuniões, o Ministério Público apresentou denúncia de que o policial estava exercendo a função de segurança particular de Canto e sugeriu a abertura de processo por improbidade administrativa.

No dia 19 de dezembro do ano passado, data da diplomação dos eleitos, acórdão do Supremo Tribunal Federal rejeitou um recurso extraordinário do deputado contra decisão do Tribunal de Justiça que cassou seus direitos políticos.

Decisão

O deputado recorreu novamente e espera uma decisão favorável do STF. Se não conseguir reverter o processo e perder o mandato, quem assume uma cadeira na Assembléia Legislativa será o primeiro suplente da coligação, Fernando Scanavaca (PDT), ex-prefeito de Umuarama.

Jocelito Canto prefere não comentar o andamento do processo com receio de que possa atrapalhar a tramitação. O deputado suspeita de interesses políticos de adversários que estariam intercedendo em Brasília para acelerar o julgamento da ação.

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