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Auditoria do TCU no Ministério dos Esportes para a CPI dos Correios identificou irregularidades e suspeitas de fraudes em contratos de R$ 12,8 milhões entre 2001 e 2005 com a SMP&B de Marcos Valério. Os danos ao erário chegam a R$ 1 milhão, em valores corrigidos.

Jogo rasteiro 2 – O TCU aponta indícios de fraude na comprovação de pagamentos, falsificação de propostas e serviços fora dos contratos. Além da subcontratação da MultiAction, outra firma do empresário mineiro operador do mensalão, especializada na realização de eventos. Jogo rasteiro 3 – O TCU fixou 15 dias para os responsáveis da SMP&B e do Ministério dos Esportes devolverem os pagamentos indevidos ou apresentarem defesa. E ordenou que a auditoria seja encaminhada à Casa Civil e à Procuradoria-Geral da República. Não esqueceram de mim – Luiz Gushiken, que ainda esperava escapar incólume da CPI, pode ir se preparando. Passou despercebido, mas o relatório de Osmar Serraglio (PMDB-PR) reafirma irregularidades na mudança de critérios que permitiu a contratação da SMP&B pelos Correios. Cabo-de-guerra – No relatório, em grifo, está dito que a mudança foi feita "por sugestão da Secom". Graças às novas regras fixadas, aumentou a "subjetividade do processo", segundo a CPI. O indiciamento ou não de Gushiken será uma das batalhas entre governo e oposição no desfecho da CPI. Primeiro as damas – Outra que não deverá escapar ilesa da CPI é a ex-presidente da Brasil Telecom Carla Cicco. O relatório atribui a ela a responsabilidade pelos pagamentos "sem trâmite normal" às agências de Valério e por dar "as instruções" para a antecipação de R$ 3,5 milhões em 2004.

General sem tropa – É descrito como frio, para dizer o mínimo, o relacionamento entre Lula e a nova Executiva do PT. O presidente não escondeu a decepção com o resultado do encontro com a nova direção de seu partido, semana passada. Considera a cúpula "fraca" e "pouco representativa". Varejo político – Decepcionou o presidente o fato de, ao se reunir com ele, a Executiva do PT tratar de temas "menores", como problemas em pequenas cidades e em regiões específicas de cada dirigente. Para Lula, falta peso interno e externo ao grupo. Briga de família – As relações tensas entre o partido e o governo levaram Luiz Gushiken a brigar com Ricardo Berzoini, sua cria política dos tempos do Sindicato dos Bancários. Para o ex-ministro, foi um erro o PT ter explicitado críticas à política econômica. Convívio forçado – Dado o grau de afastamento entre Lula e seu partido, aliados entendem as declarações calculadas do presidente de que pode lançar esse ou aquele à sua sucessão como um recado ao PT: a sigla terá de se enquadrar, pois depende eleitoralmente dele. Caos federativo – A votação do Orçamento vai se transformar numa batalha entre governo e os estados. Estudo do Confaz, órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda, mostra que o governo Lula baixou violentamente a compensação às perdas com a desoneração das exportações, prevista na Lei Kandir. Torneira fechada – De acordo com o estudo, nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso a compensação aos estados ficou na faixa de 50% do perdido com a desoneração. Nos três anos do governo Lula, o benefício baixou para 18%. Nem esse percentual está previsto no Orçamento de 2006.

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* Do líder do governo na Assembléia Legislativa de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB), sobre Lula ter inaugurado as obras do estacionamento do aeroporto de Congonhas:

– Um governo parado só pode mesmo inaugurar estacionamento.

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