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O ministro do Controle e da Transparência, Jorge Hage, apresentou, nesta quarta-feira, aos parlamentares da CPI dos Sanguessugas, sugestões para aperfeiçoamento do controle dos recursos públicos federais repassados para estados e municípios, por meio das chamadas "transferências voluntárias". Hage participou de reunião da CPI juntamente com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que, por sua vez, discutiu possíveis alterações na metodologia do Orçamento da União.

O ministro citou os principais problemas que dificultam o controle da execução de convênios, como a falta de especificações técnicas e de preço do bem adquirido e ausência de informações suficientes sobre os processos licitatórios.

Hage citou ainda algumas irregularidades já verificadas pela auditoria que está sendo feita, desde setembro, nos cerca de 600 municípios que celebraram convênio com empresas do grupo Planam. Em Novo Horizonte D’Oeste (RO), por exemplo, foi constatado que a unidade móvel de saúde – no caso, um ônibus que custou quase R$ 70 mil – chegou à cidade rebocada. O motor simplesmente não funcionava. Já a unidade móvel de saúde adquirida pela Prefeitura de Colméia (TO) ao preço de R$ 80 mil, segundo os auditores, vem sendo utilizada para transportar cadáveres.

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