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José Dirceu, ex-ministro | DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
José Dirceu, ex-ministro| Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-ministro José Dirceu pediu comida sem sal em seu primeiro dia na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. As suas marmitex, no almoço e jantar, foram servidas sem o tempero.

“O ex-ministro se comportou bem no primeiro dia na carceragem. Ele já é velho conhecedor de cadeias no Brasil e sabe que não adianta reclamar. Até disse que a nossa comida é muito boa”, disse um dos encarregados da custódia na sede da PF em Curitiba.

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Dirceu está numa cela de 20 metros quadrados com outros três presos. Divide o espaço com o publicitário Ricardo Hoffmann, ex-diretor da agência BorghiLowe em Brasília, preso também na Lava Jato, um suspeito de contrabando e um suspeito de ser falsificador de dinheiro. Na mesma ala da cela de Dirceu, existem outras cinco celas, nas quais estão presos os ex-diretores da Petrobras Jorge Luiz Zelada e Nestor Cerveró, além do doleiro Alberto Youssef.

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Na outra ala, com outras seis celas, há uma cela feminina, onde está a doleira Nelma Kodama e Iara Galdino, uma de suas auxiliares. Nas outras cinco celas estão o irmão de Dirceu, Luis Eduardo de Oliveira e Silva, o assessor especial do ex-ministro Roberto Marques e Fernando Moura, amigo do ex-ministro e que era um dos operadores de propinas na Petrobras.

Nesta quarta-feira (5), o dia era de visitas aos presos, mas José Dirceu não recebeu nenhum parente, apenas a visita da advogada Anna Luiza de Sousa, que levou uma mala com comida, roupas e um cobertor.

“José Dirceu está bem, na medida do possível”, disse a advogada.

Nesta quarta-feira, os delegados da PF ouviram o depoimento de Julio Cesar dos Santos, ex-sócio de Dirceu na JD Consultoria, e de Roberto Marques, o Bob. Nesta quinta-feira, a vez de depor será do irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Dirceu só será ouvido pela PF na terça-feira. Para os delegados, a prioridade agora é ouvir os presos com prisão temporária e que podem ser soltos na sexta-feira. Já o ex-ministro e seu amigo Fernando Moura não tem prazo para deixarem a cadeia em Curitiba por terem a prisão preventiva decretada pelo juiz Sergio Moro.

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