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O universitário Ricardo Costa Barros, de 22 anos, acusado de fazer parte de uma quadrilha de classe média que vende drogas pela internet, chegou ao Rio nesta sexta-feira. O jovem foi preso em Belo Horizonte, na quinta-feira, e veio de Minas escoltado por policiais.

Ricardo agora está preso na Delegacia do Centro de Niterói. O mineiro foi trazido para o Rio de Janeiro porque a investigação sobre o tráfico de drogas começou na cidade. Ele vai cumprir prisão temporária de 30 dias.

A polícia ainda está à procura de outros dois jovens de classe média e está investigando, em outros estados, possíveis ramificações da quadrilha de classe média alta que vendia drogas pela internet. Além do Rio e de Minas Gerais, os investigadores suspeitam que a quadrilha também vendia drogas na Bahia.

Ricardo é suspeito de ser o fornecedor da quadrilha. Em um telefonema gravado pela polícia, com autorização da Justiça, no último domingo, Ricardo se mostra preocupado com a prisão de um dos jovens, Gérson Castanheira Júnior, e pede para um comparsa comprar chips com novos números de telefone celular. Em depoimento, na tarde desta sexta-feira, Ricardo disse à polícia que conheceu os outros jovens presos em uma rave.

Estudante do 3º período de Administração de Empresas, Ricardo aparece em escutas telefônicas falando de movimentações altas de dinheiro, que variavam de R$ 10 a R$ 21 mil.

Dos 12 presos até agora, um deles, Bruno Marini Mendes da Silva, detido por cinco dias, foi libertado na terça-feira passada, já que foi indiciado por uso de drogas e estelionato. Os outros estão indiciados por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Entre os detidos está também Willian Hunstock, modelo de 29 anos, e que foi preso na quarta-feira passada.

Todos os jovens freqüentavam a Praia de Itacoatiara e a Região Oceânica de Niterói. Eles são acusados de vender drogas, principalmente ecstasy e maconha, pelo telefone. Eles usavam Orkut, na internet, como forma de fazer propaganda das drogas que eram vendidas.

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