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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reconheceu nesta quinta-feira (01) a dificuldade de se criar no Congresso um novo imposto para financiar a Saúde, mas confirmou que o governo estuda uma nova fonte de financiamento para o setor. Jucá demonstrou total sintonia com as recentes declarações sobre o assunto da presidente Dilma Rousseff e dos ministros da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

"Criar um imposto é mais difícil politicamente", admitiu Jucá, sobre a possibilidade de criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). Seria uma nova CPMF, com alíquota menor, que destinaria recursos exclusivamente para o setor, conforme previsto no projeto que regulamenta a Emenda 29. A proposta aguarda votação na Câmara.

Assim como Dilma, Carvalho e Ideli, Jucá alertou que "aprovar a Emenda 29 não é suficiente". No entanto, afirmou que é "verdade absoluta" a necessidade de se conseguir mais recursos para a saúde. "Encontrar a fonte desses recursos é o 'x' do problema", complementou.

Segundo Jucá, técnicos do Ministério da Saúde estudam a possibilidade de criar uma nova fonte de financiamento para o setor "calibrando" impostos que já existem sobre cigarros ou bebidas. Ele também mencionou a possibilidade de revisão da forma de distribuição dos recursos originários do seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), que indeniza as vítimas de acidentes de trânsito.

Em entrevista a uma rádio de Belo Horizonte (MG), Dilma afirmou nesta quinta que é preciso discutir, "de forma séria, como é que se faz um investimento maior (na saúde)". E Gilberto Carvalho, em visita à Câmara, disse que "o governo tem alertado o Congresso que a aprovação da emenda (29) não é suficiente".

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