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O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou prisão preventiva de Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, funcionário da Odebrecht até a última segunda-feira. Alencar estava preso temporariamente desde a última sexta-feira. A situação de Alencar se complicou com novo depoimento prestado à Polícia Federal pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na terça-feira (23). Costa afirmou que recebeu propinas para agilizar contratos de recebimento de nafta da Petrobras pela Braskem, empresa na qual a estatal é sócia da Odebrecht. Costa disse ter tido uma reunião num hotel em São Paulo, com o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino de Salles Ramos de Alencar e com o ex-deputado José Janene (PP), na qual “foi tratado de forma clara o assunto relacionado ao pagamento de vantagens ilícitas em troca de benefícios à Braskem na compra de nafta da Petrobras”. Costa disse que, apenas para agilizar a entrega dos pedidos de nafta da Braskem, recebeu propinas entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões por ano entre 2006 e 2012, pois sua diretoria de Abastecimento não tinha poder de decisão sobre preços.

O Ministério Público Federal investiga ainda se a Braskem foi beneficiada também pela Petrobras, em troca de propina, com a compra de nafta a preços mais baixos do que os do mercado.

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