A entidade que representa os juízes federais do país saiu, neste sábado, em defesa dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que esta semana abrandaram a Lei dos Crimes Hediondos.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Jorge Maurique, disse que a decisão do Supremo de declarar inconstitucional o artigo que proibia a progressão do regime da pena (de fechado para semi-aberto e de semi-aberto para aberto) reforça a tese de que toda pessoa merece uma segunda chance.
- Não significa impunidade, nem benefício nenhum, muito menos a extinção da figura do crime hediondo de nosso ordenamento jurídico - afirmou o juiz. - Se o objetivo da pena é recuperar o criminoso e não apenas punir, é preciso levar em conta que ele só pode se recuperar se tiver a perspectiva de uma melhoria de seu regime prisional.
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