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A 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina determinou a indisponibilidade de bens do secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, e de um servidor por irregularidades no concurso público da saúde, anulado em agosto. A informação foi confirmada pelo Ministério Público nesta terça-feira (3).

Segundo nota divulgada pelo órgão, a decisão é resultado de ação civil pública ajuizada pela promotora Sandra Koch. A promotoria considerou que a anulação do concurso foi resultado de atos de improbidade administrativa e geraram danos de R$ 400 mil ao patrimônio público. Na ação, o MP responsabiliza, além do secretário de Saúde, 14 servidores municipais e um estadual pelas irregularidades, como plágios de questões e a participação de candidatos na elaboração da prova, além de pagamentos indevidos de questões.

O juiz Marcos José Vieira negou o pedido de indisponibilidade de um segundo servidor, que participou da elaboração das provas. A indisponibilidade dos bens do secretário municipal e do servidor público ficou restrita a R$ 10.550.

O secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, não vai falar sobre a ação. A informação foi divulgada pelo Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina. Souza esteve reunido com o procurador do Município, Zulmar Fachin, e com o chefe do Núcleo de Comunicação, Osvaldo Petrin, para tratar do assunto. O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) não estava na Prefeitura no final desta tarde. Ele voltava de viagem a Curitiba.

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