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A Justiça de Brasília recebeu denúncia do Ministério Público contra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) do Distrito Federal, desta vez por violação da lei de responsabilidade fiscal (LRF), fraude contábil e crimes fiscais na área de saúde no final do seu mandato, em 2002. Candidato à reeleição, Roriz teria passado por cima das normas para efetuar gastos ilegais. muitas vezes mediante emissão de vales e declarações improvisadas.

"A balbúrdia contábil lembra a forma adotada nos tempos em que as transações comerciais eram feitas na base da confiança entre pequenos comerciantes e moradores das cidadezinhas do interior", afirma a denúncia.

O dano ao erário público foi estimado em R$ 12 milhões. "Conforme havia necessidade de comprar medicamentos ou insumos médicos e hospitalares, o administrador escolhia a empresa de sua preferência ou da sua confiança e negociava o pedido", descreve.

Estão também denunciados o ex-secretário de Fazenda, Valdivino Oliveira e os ex-secretários da Saúde Arnaldo Bernardino Alves, Paulo Afonso Kalume Reis e Aloísio Toscano França. Por meio de sua assessoria, Roriz informou que sempre agiu dentro do rigor da lei de responsabilidade fiscal e que as contas do seu governo no período foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do DF.

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