• Carregando...
Fernando Baiano conduzido por policiais no IML de Curitiba: ele nega ter relações com o PMDB | Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress
Fernando Baiano conduzido por policiais no IML de Curitiba: ele nega ter relações com o PMDB| Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress

O juiz federal Sérgio Moro decretou ontem a prisão preventiva do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como o operador do PMDB no esquema investigado pela Operação Lava Jato. Com isso, ele poderá ficar detido por tempo indeterminado na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ele estava preso sob o regime de prisão temporária, que dura cinco dias.

O pedido de prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Baiano teve a prisão temporária decretada durante a 7.ª fase da Operação Lava Jato, mas não foi localizado pela polícia e ficou foragido até a terça-feira passada, quando se entregou às autoridades.

"Mais do que nunca, a prisão preventiva se impõe a bem da ordem pública, para interromper e prevenir a continuidade da prática de crimes graves contra a Administração Pública e de lavagem de dinheiro", diz o juiz em sua decisão. Moro ainda afirma no despacho que "o fechar de olhos, com a aceitação do quadro criminoso, como se o crime fosse algo natural e inevitável, não constitui uma escolha aceitável".

Depoimento

Durante a tarde de ontem, Fernando Baiano prestou depoimento de três horas na sede da PF em Curitiba. O advogado dele, Mario de Oliveira Filho, não quis comentar detalhes do depoimento do seu cliente. Mas assegurou que Fernando Baiano negou ter ligação com o PMDB e que respondeu a todos os questionamentos dos delegados da Polícia Federal. Oliveira Filho disse ainda que seu cliente negou participação no esquema da Lava Jato.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]