• Carregando...

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) encaminhou nesta terça-feira (25) o pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato ao Itamaraty. Responsável por remeter o pedido oficialmente ao governo italiano, o Ministério das Relações Exteriores enviará a documentação amanhã, por mala diplomática, à embaixada do Brasil em Roma.De lá, segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, a embaixada encaminhará o pedido para o Ministério das Relações Exteriores da Itália.

Nesta segunda, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu o primeiro passo burocrático para tentar a extradição ao enviar a documentação ao Ministério da Justiça.

Além de pedir a extradição do ex-diretor do BB, Janot também quer que a Itália mantenha apreendidos três computadores, um tablet, Ç12,4 mil euros e US$ 2 mil que foram encontrados com o condenado para posterior envio ao Brasil.

De acordo com Janot, os recursos podem ser usados para pagar a multa imposta a Pizzolato pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ou para o ressarcimento do dinheiro desviado no esquema do mensalão.No pedido, Janot juntou cópias traduzidas do mandado de prisão de Pizzolato, além de trechos da decisão do STF que o condenou.Ao enviar a documentação para o ministério da Justiça, Janot informou que também encaminhou toda a documentação para a Itália via Interpol.

Crimes

Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção passiva.

Após ter fugido do Brasil, ele foi preso no último dia 5, em Maranello, província de Modena, no norte da Itália usando documentos de seu irmão, Celso Pizzolato, morto em 1978.

Preso provisoriamente para fins de extradição, Pizzolato pediu à Justiça italiana para que aguarde o julgamento de seu pedido de extradição em prisão domiciliar.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]