• Carregando...
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal do Paraná, já homologou 14 acordos de delação premiada | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal do Paraná, já homologou 14 acordos de delação premiada| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal do Paraná, homologou quinta-feira o acordo de delação premiada com o engenheiro Shinko Nakandakari, apontado pelo executivo Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, como operador do esquema de desvio de recursos da Diretoria de Serviços da Petrobras. Este é o 15º acordo de delação premiada a ser homologado pela Justiça Federal do Paraná. Além de Sinko, assinaram o acordo também seus dois filhos Luiz Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Senai Nakandakari, que já ofereceram um imóvel em garantia do pagamento da multa que terão que pagar à Justiça para terem redução de pena. Os dois filhos são sócios do pai em suas empresas.

Lava Jato: empresário cumprirá prisão domiciliar

Depois de delação premiada, Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, ficará sob monitoramento e deve pagar multa de R$ 2,5 milhões

Leia a matéria completa

Shinko Nakandakari disse à Justiça Federal que pagou propinas para o ex-gerente da Refinaria do Nordeste (Rnest), Glauco Legatti. Ele afirmou que os pagamentos para Legatti avançaram até o ano de 2014, até mesmo depois da Operação Lava-Jato ter sido deflagrada em março do ano passado. O delator confirmou à Justiça do Paraná que operava para a Galvão Engenharia. Shinko não revelou o valor que diz ter entregue ao ex-gerente geral da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, empreendimento alvo da Lava Jato. Em novembro, depois que a PF deflagrou a sétima fase da Lava Jato, a estatal petrolífera afastou Legatti das funções de gerente geral.

Além de citar Legatti, Shinko confirmou à Justiça que pagou R$ 1 milhão “em espécie” e “em parcelas” para Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, indicado pelo PT para o cargo. Ele disse, ainda, que pagou outros R$ 4,4 milhões para Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia e braço direito de Duque. O engenheiro disse que fazia os pagamentos de suborno em “espécie” num primeiro momento, mas depois pagou por meio de notas fiscais frias de sua empresa. Nakandakari disse que pagou propinas a Duque e a Barusco até o final de 2013 e início de 2014. Segundo ele, durante um ano pagou diretamente a Renato Duque.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]