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Maringá – Seis testemunhas prestaram depoimento ontem à tarde sobre a denúncia contra a vereadora Edith Dias (PP), acusada de reter parte do salário de uma ex-assessora. Os depoimentos foram prestados, na 4.ª Vara Criminal de Maringá, ao juiz Givanildo Nogueira Constantinov, que proibiu as testemunhas de falar sobre o caso até o final dos depoimentos. A ex-assessora Rosimeri Aparecida Jovedi denunciou o caso no começo do ano para o Ministério Público, que investigou e apresentou denúncia em março, acatada pela Justiça em maio.

Prestaram depoimento ontem o pai de Rosimeri, um amigo e uma ex-servidora da Câmara. A favor da vereadora, depuseram duas funcionárias e o presidente do Legislativo, John Alves (PMDB).

As investigações sobre o caso foram conduzidas pelo promotor José Aparecido da Cruz, baseadas na gravação de uma conversa entre Rosimeri e a vereadora. Segundo a acusação, a assessora era obrigada a entregar 80% de seu salário de R$ 2,3 mil para Edith.

Rosimeri trabalhou por dois anos com a vereadora e foi exonerada em dezembro do ano passado sob a acusação de ter comprado remédios para familiares usando convênio da Câmara de Vereadores. A vereadora evita falar sobre o caso, mas se diz vítima de perseguição.

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