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Suzane von Richthofen terá que voltar para a prisão. Por três votos a um, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o hábeas-corpus a Suzane, acusada de participar do assassinato dos pais, em 2002, em São Paulo. Com isso, fica cassada a liminar concedida anteriormente pelo relator, ministro Nilson Naves, que havia beneficiado a jovem, temporariamente, com a prisão domiciliar. Ela pode voltar para a cadeia ainda nesta quinta-feira.

A defesa da jovem, queria que ela aguardasse o julgamento em liberdade e que o benefício fosse mantido até que todos os recursos na Justiça se esgotassem, inclusive em caso de condenação.

O relator do processo, ministro Nilson Naves, já tinha votado a favor da defesa. Ele justificou seu voto afirmando que faltava fundamentação no último pedido de prisão do Ministério Público, impetrado em abril deste ano.

Suzane voltou à prisão no dia 10 de abril, depois de conceder uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, em que aparece sendo orientada por seus advogados a chorar.

Depois da veiculação da reportagem, o Ministério Público pediu a prisão alegando que ela poderia tentar fugir do país e que ela representava uma ameaça ao irmão, Andreas von Richthofen, com quem disputa a herança da família.

O pedido de prisão foi concedido em primeira instância, mas revogado por Naves que afirmou que a prisão era repetida, descumpria decisão anterior do STJ e que Suzane já passou tempo demais na prisão sem ter sido julgada.

Nesta quinta, votaram o ministro Hamilton Carvalhido e Paulo Medina, além do presidente da Sexta Turma. Carvalhido havia pedido vistas do processo e a sessão tinha sido suspensa.

Suzane aguardava essa decisão em prisão domiciliar. Nesta terça-feira, o juiz Alberto Anderson Filho havia autorizado uma nova mudança de endereço de Suzane , a quarta desde a prisão domiciliar, já que os vizinhos reclamaram se sua presença e os advogados de defesa solicitaram a transferência.

Com a aproximação da data do julgamento, marcado para o dia 17 de julho, os advogados de defesa dos irmãos Cravinhos e de Suzane iniciaram uma verdadeira guerra para coonvencer os jurados.

Suzane e o irmão Andreas também travam uma batalha pela herança da família. Os advogados de Suzane pediram à Justiça quen ela passasse a ser a administradora dos bens, mas o pedido foi negado. Andreas foi mantido como inventariante.

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