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Doze diretórios estaduais do PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, já manifestaram apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. A expectativa da direção da legenda é a de que a aliança com a petista seja chancelada pela maioria dos 27 Estados até o fim do ano. As consultas aos diretórios foram a forma encontrada pela direção do PSD para legitimar o apoio a Dilma. Nesta terça-feira, o partido de Kassab, que era adversário do PT em São Paulo, deu mais um passo para concretizar essa aliança: o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) aceitou convite de Dilma e será ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Dos doze diretórios pró-aliança com o PT, três - Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Alagoas - formalizarão sua decisão nesta quarta-feira, 8, em reunião da Executiva do PSD, conforme antecipou nesta terça a coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo. A maior resistência está no diretório de Pernambuco. Lá, o PSD nasceu com o apoio do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB).

Apesar da aliança nacional com o PT, Kassab liberou os diretórios para fazerem as costuras locais que lhes forem convenientes - o fim da verticalização das alianças permite que o partido apoie uma legenda na eleição presidencial e outra na estadual.

Em Estados administrados pelo PSDB, haverá apoio a tucanos na eleição para governador, como no Paraná e em Goiás. Já na Bahia e em Sergipe, o PSD se aliará ao PT, que governa os dois Estados. Em São Paulo, a tendência é a de que o PSD apoie o PT ou tenha candidatura própria - os petistas acham que uma candidatura de Kassab pode rachar o eleitorado tucano e ajudar a forçar um segundo turno contra o candidato à reeleição, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB). O PSD chegou a ensaiar um acordo com o PSDB, mas a conversa não avançou.

A decisão dos diretórios de apoiarem Dilma e o convite a Afif aproxima o PSD do PT. Mas, na prática, o PSD já atua alinhado com o governo. Segundo o Basômetro, ferramenta do Grupo Estado que mede o governismo no Congresso, na média, os deputados do PSD acompanharam o governo em 79% das votações desde 2011. No Senado, o índice foi de 94%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Pernambuco, Eduardo Campos é 'predileto' do PSD

Tamanho do texto? A A A A O deputado federal André de Paula, presidente do PSD em Pernambuco, afirmou nesta terça-feira que, no Estado, o partido "tem predileção pela candidatura de Eduardo Campos à Presidência se ela for efetivada". O parlamentar acrescentou que o presidente da legenda, o ex-prefeito Gilberto Kassab, "tem sido elegante e vai ouvir o partido em todo o País (sobre a sucessão presidencial) antes de tomar uma decisão". "O que a maioria do partido decidir será acatado", ponderou André de Paula. "A direção do partido vai respeitar eventuais divergências", concluiu, deixando claro que as escolhas estaduais podem estar desalinhadas ao apoio nacional ao PT.

O dirigente elogiou a escolha do vice-governador Guilherme Afif Domingos para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. "Dilma acertou. Ninguém no País tem maior afinidade e militância mais antiga com o tema da pequena e da microempresa do que Guilherme Afif." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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