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O vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) colocou na rua a campanha para sucessão de Roberto Requião em 2010. Ele esteve ontem na Assembléia Legislativa pedindo apoio dos deputados do partido para viabilizar seu nome a candidato a governador. Pessuti disse que está visitando municípios e trabalhando para ser indicado o nome do partido. Ele analisa que saiu fortalecido da eleição, embora não tenha conseguido eleger a irmã, Neuza Pessuti, prefeita de Jardim Alegre. Mesmo sabendo que a palavra final sobre candidaturas é sempre do governador, o vice confia que não vai enfrentar obstáculos. "Tenho certeza que no momento oportuno Requião vai me dar apoio, assim como eu o apoiei", disse. O presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi, defende que o partido tome uma posição imediata em relação ao candidato a governador. "Devemos colocar com muita clareza o Pessuti candidato", afirmou.

A pressa também é compartilhada pelo líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que vai propor ao partido a realização de um seminário no mês de março para discutir as estratégias de campanha para a sucessão de Requião. Os peemedebistas não querem que aconteça com Pessuti ou quem for o candidato, o mesmo que aconteceu com Carlos Moreira.

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Que venham

A oposição promete que vai estar unida para enfrentar Pessuti ou qualquer outro peemedebista. O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, garante que quem torcer pela briga entre o prefeito Beto Richa e o senador Osmar Dias (PDT) vai quebrar o nariz. "Todo mundo pergunta se os dois estarão juntos porque se estiverem não tem eleição. É vitória certa", prevê Zucchi.

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Um por um

O deputado estadual Reinhold Stephanes Jr. (PMDB) quer mudar a forma de eleição da Mesa Executiva da Assembléia Legislativa. Está elaborando um projeto de lei para que seja feita a eleição separadamente dos cargos e não a votação numa chapa única e fechada, como é atualmente.

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Fraco

A Assembléia Legislativa ainda vive em clima de ressaca eleitoral. A falta de projetos polêmicos na pauta explica também a baixa presença dos deputados. Ontem e na segunda-feira cerca de 20 dos 54 parlamentares estavam presentes. Foram votados sete projetos, cinco deles declarações de utilidade pública. A discussão só deve esquentar quando chegar a mensagem do governo que muda a cobrança de ICMS de alguns produtos.

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Irregularidades

O presidente do TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, entregou ontem o relatório de auditoria em obras públicas em todo o país ao presidente do Congresso, senador Garibaldi Alves. O documento, aprovado pelo plenário do TCU no dia 30 de setembro, apontou irregularidades graves em 48 empreendimentos, segundo o tribunal. Essas obras poderão ter as verbas bloqueadas no Orçamento da União de 2009.

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Sem voz

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP) mal conseguia falar ontem em Brasília. Barros perdeu a voz, mas não a oportunidade de celebrar com discurso a reeleição do irmão e colega de partido, Sílvio Barros, em Maringá. "Estou rouco de tanto comemorar", disse. Silvio foi o primeiro prefeito reeleito na história da cidade.

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Fichas-sujas 1

Levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que metade dos vereadores fichas-sujas que concorriam à reeleição em 19 capitais conseguiu se reeleger. Segundo a entidade, dos 75 parlamentares com pendências judiciais, 37 mantiveram seus mandatos. De acordo com a ONG, em Belo Horizonte, Fortaleza, Palmas, Cuiabá e Boa Vista, todos os candidatos com pendências na Justiça eleitoral ou sanção no Tribunal de Contas foram reconduzidos ao cargo.

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Fichas-sujas 2

Os paulistanos reelegeram nove dos 12 candidatos com pendências judiciais. Na Câmara do Rio de Janeiro, três dos cinco vereadores conseguiram manter seus cargos. Em Salvador, só dois dos seis candidatos saíram vitoriosos das urnas. Já os eleitores de João Pessoa, Porto Alegre, Curitiba, Porto Velho e Recife não reelegeram nenhum ficha-suja.

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Erramos

Ao contrário do informado ontem, na matéria "39 cidades aguardam decisão da Justiça", o candidato à prefeitura de São Sebastião da Amoreira que tem registro questionado pela Justiça eleitoral é Adevilson Gouveia, do PTB, e não Polaco Borracheiro (PR), que foi eleito com 100% dos votos válidos no município.

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Pinga-fogo

"Desfica Beto."

Do presidente do PMDB no Paraná, Waldyr Pugliesi, lançando novo slogan sugerindo que Beto Richa seja candidato a governador para atiçar a oposição.

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