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Lula em ato de apoio a ele após ser alvo da Lava Jato: improbidade tem como punição a vedação de candidatura. | Marcus Leoni/Folhapress
Lula em ato de apoio a ele após ser alvo da Lava Jato: improbidade tem como punição a vedação de candidatura.| Foto: Marcus Leoni/Folhapress

A força-tarefa da Lava Jato cogita processar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por improbidade administrativa devido a seu suposto envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Caso isso ocorra e Lula seja condenado, ele não poderia disputar as eleições de 2018. Uma das punições para condenados por improbidade é justamente a vedação a participar de eleições. Após a deflagração da 24.ª fase da Lava Jato, em que foi o alvo, Lula e o PT intensificaram o discurso de que o petista será candidato a presidente em 2018.

Segundo a reportagem, Lula poderia ser acusado nesse tipo de processo caso fique comprovado que empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras pagaram custos de obras do sítio frequentado por ele em Atibaia (SP) no final de 2010, quando ainda era presidente, para beneficiá-lo ilegalmente.

A Folha de S.Paulo apurou que integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) já avaliam a possibilidade de que Lula seja alvo de um procsso desse tipo, no âmbito da 24.ª fase da Lava Jato, na qual são investigados supostos atos de corrupção e lavagem de dinheiro ligados ao sítio de Atibaia.

Em suas manifestações, a defesa e aliados de Lula têm buscado desvincular as situações relativas ao sítio do período em que ele ainda exercia o mandato de presidente. Em petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados do ex-presidente alegaram que o imóvel foi comprado por amigos em outubro de 2010 para uso compartilhado com a família do petista, mas que Lula só soube da aquisição em janeiro de 2011.

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