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A oposição criticou nesta segunda (23) no Senado a gestão da presidente Dilma Rousseff depois de divulgação da pesquisa CNT/MDA que mostra queda histórica na avaliação do governo federal. Líder do DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO) cobrou que Dilma renuncie ao cargo diante da baixa popularidade junto à população brasileira. “O mínimo que ela deveria fazer é renunciar ao mandato e convocar novas eleições. É postura de quem tem responsabilidade com o país. Não é possível que ela queira manter essa fraude”, atacou o senador.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), disse que o resultado da pesquisa é um “reflexo da ausência de governo” no país. “Esse governo se transformou num amontoado de pessoas que batem cabeça”, afirmou.

Para o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), a desaprovação de 77,7% à avaliação pessoal da presidente é reflexo da percepção da sociedade de que a gestão petista não prioriza reivindicações populares. “Nada foi feito para segurar a inflação e o dólar, para realmente deter o desemprego. Pelo contrário, só se fala em aumento do preço dos combustíveis e da energia elétrica e do terror do desemprego”, afirmou.

Apesar das críticas ao governo, os oposicionistas evitam em falar em impeachment de Dilma. “Não é questão de impeachment, mas de antecipação das eleições. O que está em jogo é uma nação. Aquele que vencer as eleições terá condições de tomar medidas duras para a crise”, disse Caiado.

Em defesa da presidente, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que a pesquisa reflete um “determinado momento” e a presidente vai recuperar sua popularidade após adotar novas políticas de governo. O senador admitiu que o resultado é “preocupante”, mas disse que não difere de outros levantamentos divulgados. “Temos uma agenda que vai substituir a atual e vai melhorar os índices de aprovação da presidente, com certeza”, afirmou.

Costa disse que a sugestão de Caiado para Dilma se afastar do cargo é mais uma “ideia exótica” do senador oposicionista. “Ele até evoluiu, estava defendendo o impeachment e agora está convencido de que não há elementos para tal. Também não estamos vivendo um regime parlamentarista, onde o governo pelo fato de estar mal num determinado momento pode ser substituído. Não cabe”, afirmou.

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