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O líder do PR no Senado, Magno Malta (ES), e o presidente nacional do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), estão reunidos na tarde desta terça-feira (16) para discutir o desligamento da legenda da base aliada ao governo no Congresso. Malta resiste ao anúncio e defende a continuidade da aliança.

"Eu não sou criança para anunciar outra coisa agora, eu sou homem de uma palavra só", protestou Malta, afirmando que ninguém manda nele. O líder do PR mantém um cargo no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit): Maurício Malta irmão de Magno Malta, é assessor parlamentar da autarquia. Sobre isso, o senador declarou que se trata de um cargo técnico que está "à disposição da presidente Dilma Rousseff".

Além de Malta, o vice-líder do PR, senador Clésio Andrade (MG) e outros senadores da legenda também resistem à saída do PR da base aliada. O PR tem 41 deputados federais e sete senadores. Malta lembrou que na última semana anunciou no plenário o desligamento do PR do bloco governista no Senado. Isso significava apenas a desvinculação do bloco liderado pelo PT (que ainda abrange PR, PSB, PCdoB e PRB), mantendo o partido na condição de "apoio crítico" ao governo.

O anúncio de independência a ser feito por Nascimento significaria o rompimento dos laços, com a devolução de todos os cargos remanescentes do PR no governo. O pronunciamento de Nascimento está previsto para ser realizado ao final das votações do dia no plenário, as quais deverão se estender até tarde na noite desta terça.

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