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O líder interino do PT, Fernando Ferro (PE), disse nesta quinta-feira confiar que a base do governo derrube a decisão do Senado de elevar o salário mínimo de R$ 300 para R$ 384,29. Ferro considerou "irresponsável" a decisão dos senadores na quarta-feira.

Segundo o parlamentar petista, apesar de toda a "instabilidade e todas as incertezas dentro da base aliada ao governo", será possível reverter a decisão na Câmara.

Já o líder do PT no Senado e presidente da CPI dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), atribuiu a derrota na votação da medida provisória do salário-mínimo à dispersão da base e do PT provocada pelas várias CPIs que estão funcionando ao mesmo tempo.

- Atribuo ao excesso de CPIs. Os parlamentares estão divididos entre vários trabalhos, toda base envolvida com um sem número de atividades. Ficou demonstrado quarta-feira, na votação do salário-mínimo, a falta de praticidade com tanta CPI - disse Delcidio.

Por 30 votos a 27 e cinco abstenções, o destaque à medida provisória que fixou o mínimo em R$ 300, de autoria do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), foi aprovado no início da noite. A alteração, no entanto, ainda terá que ser apreciada pelo plenário da Câmara. Enquanto isso, o salário de R$ 300 continua em vigor.

Senadores da base aliada contribuíram para a derrota se abstendo ou votando contra o governo. Cinco senadores do PMDB (João Batista Motta (ES), José Maranhão (PB), Mão Santa (PI), Papaleo Paes (AP) e Sérgio Cabral (RJ) e dois do PSB - Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AC) - votaram com a oposição. Dois petistas - Cristóvam Buarque (DF) e Paulo Paim (RS)-, o petebista Sérgio Zambiasi (RS) e o peemedebista Pedro Simon (RS) se abstiveram.

Perguntado nesta quinta-feira se o governo tinha cochilado, o senador Delcidio respondeu:

- Há uma dispersão muito grande. Infelizmente isso aconteceu.

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