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Ao tomar posse, o novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que vai pedir explicações sobre uma nota no valor de R$ 330 mil que teria sido paga pelo Ministério do Trabalho por um serviço feito em dezembro de 2002 pela agência de publicidade DNA, de propriedade de Marcos Valério de Souza, para a Presidência da República.

Segundo ele, a nota foi encontrada no meio dos papéis que estavam sendo incinerados em Belo Horizonte. Marinho achou estranho o Ministério pagar pelo serviço e disse que o valor é muito alto para o orçamento da pasta.

- Achei estranho que o Ministério do Trabalho pagasse um vídeo para a Presidência da República. Já pedi aos meus auxilidares para verificar se os trabalhos foram executados - afirmou.

Marinho disse que precisa dessas informações para dar explicações na CPI dos Correios, caso seja necessário.

- Não estou levantando suspeições mas é estranho e tudo precisa ser apurado - afirmou.

Compareceram à cerimônia o ministro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner, o ex-ministro Ricardo Berzoini, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, além de representantes do setor produtivo, como da Fiesp.

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