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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que tem "certeza" de que "nenhuma obra" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está paralisada no País por falta de dinheiro. A declaração de Lula foi feita em entrevista a emissoras de rádio em acampamento do canteiro das obras de transposição do Rio São Francisco, no município de Sertânia (PE), e trechos da fala do presidente foram divulgados, em Brasília, pela secretaria de imprensa da Presidência da República.

Sobre suposta paralisação de duas obras do PAC em Sergipe - uma em Santa Maria e uma em Coqueiral -, o presidente afirmou que, "se tem (paralisação), é alguma coisa ou da Justiça, ou de briga de empresários, ou do Tribunal de Contas, porque falta de dinheiro não é." Lula acrescentou que, especificamente sobre os casos de Santa Maria e Coqueiral, iria consultar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, responsável pela gestão do PAC, que também estava no acampamento no momento da entrevista.

O presidente disse que, "muitas vezes", o Tribunal de Contas diz que há "indícios de sobrepreço" em determinada obra, e isso obriga o governo a "refazer todo o processo", e outras vezes a empresa que perde a licitação "entra na Justiça e paralisa a obra". Na avaliação do presidente, "é muito difícil", hoje, fazer uma obra no Brasil.

Lula citou um exemplo: "Nós ficamos dois anos para fazer licitação para entregar 350 mil computadores às crianças nas escolas. Demorou dois anos para que o Tribunal de Contas permitisse a licitação. Agora, as pessoas não medem qual é o prejuízo para a Nação e para as crianças após dois anos esperando.

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