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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, disse nesta quinta-feira, em entrevista à rádio CBN, que escândalos de corrupção envolvendo desvio de verbas públicas, como o da máfia dos sanguessugas, só vêm à tona por que o governo federal está fiscalizando.

- É importante a sociedade saber que as coisas aparecem porque o governo federal começou a fiscalizar. E vamos fiscalizar muito mais. Foi o governo federal, por meio da Controladoria Geral da União (CGU), que fez a denúncia e começou a investigar - lembrou o presidente, fazendo referência à máfia das ambulâncias.

Como parte dessa máfia, deputados e senadores, segundo reportagem do jornal "O Globo", operariam pessoalmente o esquema de fraudes nas licitações da máfia das ambulâncias. Caberia também aos congressistas cooptar prefeitos de todo país para direcionarem as licitações em favor de empresas do esquema.

Lula ressaltou ainda a importância do sigilo no início das investigações, para não atrapalhar a apuração dos fatos.

- A investigação foi sigilosa porque não podemos espantar as andorinhas. Quando a investigação vira manchete, espanta os pássaros e começa a revoada. Nós queremos pegar a ninhada inteira. E estamos pegando. Por isso, aumentamos o efetivo da Polícia Federal e modernizamos a CGU. Nós temos uma máquina que vem da Proclamação da República, do Império. E ela está sendo alterada. É necessidade do Estado ter uma máquina sadia.

Ainda na entrevista, o presidente defendeu o sistema previdenciário brasileiro e explicou que o déficit de R$ 37 bilhões deve-se a uma opção do Estado para beneficiar mais trabalhadores, sendo, portanto, de responsabilidade do Tesouro Nacional.

Lula também disse que o governo fez sua parte para aprovar a reforma tributária e que os governadores quiseram manter a guerra fiscal e por isso a matéria não foi votada no Congresso.

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