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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que, em 2010, não haverá novos aumentos para o funcionalismo público. Ele admitiu que existem pressões, mas disse que os aumentos serão dados somente quando houver dinheiro disponível. "Acabou este ano a questão dos aumentos. Vamos dar de aumento hoje só aquilo que tínhamos acordado em 2008 e que temos parcelas ainda a cumprir. Isso será cumprido. Mas discussão de aumento, as pessoas terão de esperar o novo governo chegar, porque eu não posso comprometer o orçamento do governo que vem", afirmou Lula, ao deixar o Palácio do Itamaraty, onde participou do encerramento da 34ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Lula lembrou que o aumento de 7,7% autorizado para as aposentadorias acima de um salário mínimo foi possível a partir do compromisso, dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, de cortar inclusive emendas parlamentares. "As pessoas podem estar disputando eleição, mas não podem perder o censo de responsabilidade. Até porque o povo não vota em quem ele percebe que não é responsável", afirmou o presidente.

Sobre o crescimento da economia, Lula disse que não acredita que ele possa comprometer a produção. "Isso não é uma verdade absoluta. Temos de ter preocupação com o aumento da demanda e com o aumento da produção, porque as duas coisas estão ligadas. Mas o Brasil ainda tem espaço para crescer. A minha tese é que não pode haver o efeito sanfona. Queremos um crescimento sustentado de 5%, 6% ao ano. Nós estamos sendo vítimas de uma revolução produtiva", afirmou.

Lula comentou ainda o desempenho da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo. "Eu, sinceramente, estou concentrado e certo de que o Brasil está aí para ser campeão. Estamos acostumados a ser muitos exigentes. Houve um gol acidental feito pela Coreia do Norte, mas o Brasil está bem".

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