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Durante a posse do novo ministro da Justiça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a decisão de substituir os titulares que saírem para concorrer às eleições pelos secretários-executivos de cada pasta visa evitar disputas políticas.

Lula disse nesta quarta-feira que busca evitar que os partidos aliados reivindiquem novos cargos na administração federal e com isso façam alterações nas equipes que possam comprometer o andamento do trabalho.

"Estou fazendo uma opção neste último ano de governo. Vários ministros querem ser candidatos e eu acho legítimo. Na medida do possível, vou colocar os secretários-executivos para assumir. Não vou inventar um novo ministro. Porque trazer uma pessoa nova significa um novo chefe de gabinete, um novo secretário-executivo, uma nova secretária e até ele montar o ministério terminou o mandato", disse Lula.

No discurso realizado na cerimônia de posse de Luiz Paulo Barreto, que substitui Tarso Genro na pasta da Justiça, Lula disse que com a medida quer evitar constrangimentos.

"Não quero criar nenhum embaraço para ninguém, nem para que um partido aliado ou o próprio o PT venha pedir um novo cargo, nem para constranger uma pessoa nova que tem que tirar os que já estão trabalhando", completou.

Tarso Genro, primeiro ministro que deixa o cargo para concorrer às eleições de outubro, assumiu a pasta em 2007 em substituição a Marcio Thomaz Bastos. Barreto, funcionário de carreira da pasta da Justiça, é concursado há 26 anos e ocupava a secretaria executiva desde a gestão de Bastos.

Lula disse que tem total confiança no novo ministro e que ele "vai dar conta do recado". Elogiou Tarso, mas procurou evitar se estender sobre a sua candidatura ao governo do Rio Grande do Sul.

"Desejo toda a sorte do mundo na empreitada que você está assumindo agora", afirmou.

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