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Ao dar uma rápida coletiva antes de deixar a 29ª Cúpula do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de golpistas seus adversários políticos. Ele afirmou que a oposição age como a Fedecámaras (Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela), que é contra o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

- Têm alguns que ficam dizendo que eu, quando vou fazer um ato público, ajo como se fosse o Chávez. E eu digo sempre: Não estou agindo como o Chávez. Agora, os meus adversários estão agindo como agiu a Fedecámaras contra o Chávez. Ou seja: tentando fazer golpismo - disse Lula.

No plebiscito de agosto do ano passado na Venezuela, que decidiu sobre a permanência ou não de Chávez como presidente da República, a Fedecámaras defendeu o voto "não".

Os oposicionistas, chamados de golpistas, reagiram. O líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que o presidente desconhece o papel da oposição, que é de fiscalizar, criticar e sugerir mudanças.

- O presidente está perdendo a compostura que o cargo exige. Ele começa a falar coisas que fazem as pessoas perderem o respeito que ainda tinham por ele. Lá, no Uruguai, ele tinha que agir como um chefe de Estado. Se houvesse a menor intenção da oposição em agir de forma golpista, ele já teria sofrido o impeachment. O volume de escândalos de corrupção em seu governo cresce a cada dia. São escândalos denunciados e comprovados pela imprensa, pelo Ministério Públicos e pelos próprios aliados. Cada dia tem um fato mais cabeludo que o outro - atacou Aleluia.

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