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Lula e Dilma (entre técnicos da obra da ponte sobre o Rio Negro): otimismo com tratamento de câncer da ministra | Ricardo Stuckert/ABr
Lula e Dilma (entre técnicos da obra da ponte sobre o Rio Negro): otimismo com tratamento de câncer da ministra| Foto: Ricardo Stuckert/ABr

Em sua primeira aparição pública desde a notícia de que a ministra Dilma Rousseff iniciou tratamento contra um câncer linfático, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ontem sua preferência pelo nome da chefe da Casa Civil para a corrida presidencial de 2010. Ao lado de Dilma, em uma extensa agenda em Manaus, Lula afirmou que, segundo os próprios médicos, a ministra "não tem mais nada".

Apesar da manifestação de apoio, o presidente disse que lançá-la ao Planalto não depende exclusivamente dele. "Eu já disse publicamente que a Dilma é minha candidata. Agora, eu não sou o partido. Ela tem que passar pelo partido, tem que passar pela base aliada, tem que passar por uma discussão."

Ao argumentar que o linfoma que acometeu Dilma foi totalmente removido, Lula destacou que agora a ordem é que a ministra se submeta apenas a um tratamento preventivo para que a doença não volte a se manifestar. Enquanto isso, Lula disse esperar que a ministra mantenha o mesmo ritmo de pouco tempo atrás. "Acho que a Dilma está se comportando do mesmo jeito que se comportava antes de saber da notícia, até porque nessas horas não tem porque a gente fraquejar. Ou seja, tem que ficar de cabeça erguida, encarar a realidade e trabalhar", afirmou, acrescentando que espera que Dilma não falte "a um único dia de trabalho".

O expediente na Casa Civil, segundo o presidente, deve até ajudá-la a superar o problema. "A prioridade zero é cuidar da saúde dela. Ela tem que se cuidar, porque com essas coisas a gente não brinca. E a segundo prioridade, até para superar a doença, é trabalhar, enfiar a cabeça nesse PAC 24 horas por dia", aconselhou.

Disposição

Dilma fez questão de deixar claro que não sofreu até agora nenhum abalo em sua disposição, depois de anunciar que está se tratando de um câncer linfático. "Já comecei a tomar remédios e vou fazer a quimioterapia. Então, até agora, não há consequências da doença. Não há sintoma", afirmou Dilma, sorridente e gentil com os jornalistas.

Quanto à decisão de anunciar publicamente a doença, Dilma afirmou que, por ser uma pessoa pública, deve satisfação à população. "Comuniquei à população da forma mais transparente. Disse que estou com uma doença, sim. Que, segundo os próprios médicos, foi curada. Agora tenho de fazer um tratamento preventivo para que ela não volte." Apesar da insistência dos jornalistas, Dilma voltou a dizer que não fala sobre os seus planos para depois de 2009 "nem amarrada".

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