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Brasília, São Paulo e Belo Horizonte - A dois meses do início da campanha eleitoral, o Planalto e os governos de São Paulo e Minas Gerais anunciaram ontem "pacotes de bondades". Por meio de um decreto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estendeu a "bolsa combustível" aos funcionários comissionados. O governador paulista, José Serra (PSDB), anunciou o pagamento do Bônus por Resultado de 2010 para os professores da rede estadual. Em Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) encaminhou à Assem­­­bleia Legislativa projetos de lei que autorizam o reajuste e a concessão de benefícios para servidores de todas as categorias civis do Poder Executivo.

A indenização por uso de transporte próprio já valia para os comissionados que são do quadro efetivo do governo federal. Agora passa a valer para os de livre provimento, quase todos militantes e cabos eleitorais do PT e dos partidos da base. Cerca de 6 mil servidores de confiança serão beneficiados. Cada um deles pode embolsar até R$ 374 extras ao mês e a conta pode chegar a R$ 25 milhões anuais para os cofres públicos.

Os partidos de oposição se reúnem hoje para definir medidas destinadas a anular o benefício. O Ministério do Planejamento informou que a medida representa economia de gasto público com aquisição e manutenção de frota de veículos, além da contratação de motoristas.

Estados

Sem mencionar a greve que afeta a rede paulista de ensino há 15 dias, Serra anunciou o pagamento de bônus para 210 mil funcionários de escolas estaduais que foram bem avaliadas. A benesse custará R$ 655 milhões ao estado.

A proposta de Aécio Neves prevê reajuste de 10% para 121 carreiras, principalmente servidores das áreas de saúde e educação. Segundo o governo mineiro, as propostas beneficiam um total de aproximadamente 900 mil servidores e terão custo estimado de R$ 1,1 bilhão.

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