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Durou três horas e meia o depoimento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para explicar o voo em um jato particular durante agenda oficial e partidária que ele cumpriu em dezembro de 2009, para o Maranhão. Lupi também respondeu às acusações da oposição de que teria mentido ao afirmar que não conhecia o presidente da ONG Pró-Cerrado, Adair Meira, que teria providenciado o voo ao Maranhão, e que mantém R$ 14 milhões em contratos com o ministério do Trabalho.

No final do depoimento, Lupi, que é presidente licenciado do PDT reafirmou aos jornalistas que não quis dizer que não conhecia o dirigente da ONG, mas apenas que não tinha relação pessoal ou de amizade com ele.

Para o senador pedetista Pedro Taques (MT), Lupi "saiu-se bem" no depoimento de hoje. No entanto, voltou a defender que ele se afaste temporariamente do cargo até o final das investigações contra ele. Taques defende que o PDT continue na base aliada do governo, mas sem ministério ou cargo no governo.

A líder do PSD, Kátia Abreu (TO), que fez os questionamentos mais veementes ao ministro, acusou Lupi de ser um "profissional da mentira" e afirmou que "este ministro do PDT" não tem mais condições de permanecer no cargo.

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