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Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil | Antônio More/ Gazeta do Povo
Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo
  • Alvaro Dias (PSDB), senador
  • Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (foto), lamentou ontem a decisão da Copel de não aceitar renovar seu contrato com a União, mediante a obrigação de reduzir o valor das tarifas. Com a negativa de Paraná, de São Paulo (Cesp) e de Minas Gerais (Cemig) – estados comandados pelo PSDB –, a queda média de 16,7% na conta de luz será menor que os 20,2% inicialmente planejados pelo governo federal. Gleisi afirmou que os investimentos feitos pelas empresas já se pagaram e não é mais justo que os ganhos das companhias sejam usados para remunerar acionistas. "Era uma forma de devolver ao povo os investimentos que já foram feitos. Infelizmente, os paranaenses vão deixar de pagar tarifas mais baratas", declarou. Na última quarta-feira, Richa acusou a União de querer fazer "cortesia com o chapéu alheio".

Aliás...

Gleisi também comentou a recente decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a mudança na forma de dividir os royalties de petróleo dos campos já em exploração. Segundo ela, tudo foi feito com base na Constituição e nos contratos em vigor, para não colocar em xeque a estabilidade jurídica dos acordos.

Conversa afiadaAlvaro Dias (foto 2), líder do PSDB no Senado

O senhor concorda com algumas análises de que se afastou do Paraná nos últimos anos?

Não me afastei do Paraná. Nunca estive tão dentro do estado como agora. Embora este seja o desejo de alguns, em hipótese alguma estou longe do Paraná. Me afastei foi do comando político no estado, por não desejar conviver neste ambiente.

O senhor está se referindo ao governador Beto Richa e ao deputado Valdir Rossoni?

Não tenho nenhuma preocupação com eles, nem com ninguém do partido. Apenas me posiciono em relação ao retrocesso e à fragilização que o PSDB deu ao estado, ao balcão de negócios que foi feito, que é exatamente o que combato em Brasília.

Qual o caminho do senhor em 2014?

Não tenho nenhuma preocupação com isso. Minha última preocupação é eleição. Tenho recusado diversos convites para ser candidato pelo Distrito Federal. Não admito essa hipótese. Se tiver de disputar eleição, será a partir do Paraná.

Mudar de partido pode ser uma saída?

Criaram muitas legendas no Brasil, isso não é um problema. Você pode colocar a mão na sacola e tirar o número pelo qual vai concorrer (risos).

Cutucando

Gustavo Fruet deixou claro em entrevista ao jornal Valor Econômico que não vai aproveitar nenhum nome do primeiro e do segundo escalões da prefeitura de Curitiba. Fruet também afirmou que tem recebido reclamações de empresas para quem a prefeitura estaria devendo há três ou quatro meses, o que poderia trazer problemas para os primeiros meses da nova administração.

Pinga-fogo

"Nós não devemos estar desatentos a candidaturas alternativas, que começam a se desenhar."

Ideli Salvatti (foto 3), ministra das Relações Institucionais, dando a entender que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, poderia ser candidato contra Dilma Rousseff em 2014.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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