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A mãe acusada de ter jogado a própria filha de dois meses na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, presta depoimento nesta quarta-feira no 1.º Tribunal do Júri. Ela é acusada de tentativa de homicídio com vários agravantes.

A vendedora Simone Cassiano da Silva, de 27 anos, está presa desde 29 de janeiro e foi indiciada por tentativa de homicídio no início do mês. Segundo o Ministério Público, há provas de que Simone agiu de forma obstinada para desaparecer com as evidências do crime.

As imagens do bebê sendo resgatado das águas da lagoa no dia 28 de janeiro comoveram o país e tiveram repercussão internacional. O bebê nasceu prematuro, passou dois meses no hospital e foi jogado na lagoa no dia em que deixou a maternidade.

O inquérito foi concluído pela polícia após a divulgação do resultado do exame de DNA que confirmou que o atual namorado de Simone não é o pai do bebê. Para o delegado Élcio Sá Bernardes, Simone tentou se livrar da criança porque vive com um homem e engravidou de outro.

Por decisão judicial, a menina foi registrada como Letícia Maria Cassiano e entregue a um casal que estava na fila de adoção. O casal terá a guarda provisória até que saia uma decisão definitiva sobre o destino da criança.

Na semana passada, o advogado de Simone Cassiano, Matheus Vergara, afirmou que a decisão da juíza de entregar a criança, provisoriamente, para uma família adotiva é injusta. Vergara afirmou ainda que nem a mãe e nem a família dela vão abrir mão do bebê e que pretende elaborar uma ação para pedir a guarda da pequena Letícia.

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