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O senador Magno Malta (PL-ES) já entregou defesa ao Conselho de Ética do Senado. Malta pode responder a um processo de cassação por envolvimento com a máfia das ambulâncias.

O nome de Malta foi incluído no relatório da comissão da CPI dos Sanguessugas porque o senador recebeu um carro de um dos participantes do esquema. Luiz Antônio Vedoin presenteou o senador em troca da elaboração de emendas para a compra de ambulâncias.

A van, conforme afirmou Vedoin, foi dada por meio do deputado Lino Rossi (PP-MT), amigo de Malta que também participou da irregularidade.

O senador nega a transação. Em sua defesa, ele volta a dizer que nunca esteve ou conversou com Vedoin e que pegou emprestada uma Fiat Ducato, de Rossi, e não do empresário. Malta explica que o veículo foi oferecido pelo deputado para que ele usasse em viagens com sua banda gospel pelo Espírito Santo.

O senador acrescenta que, ao final de um ano e nove meses de uso da Fiat Ducato, ele devolveu o veículo para Rossi. Como prova, Malta anexou a cópia de uma nota fiscal da transportadora "Transgrancap", responsável por levar a van de Vitóra para Cuiabá. No documento, segundo a assessoria do senador, consta o nome do deputado como a pessoa que recebeu o veículo.

A assessoria afirma ainda que Malta pegou o carro emprestado sem saber que o veículo teria ligações com a máfia das ambulâncias.

Na defesa do senador consta a cópia do Documento Único de Transferência (DUT) do carro em nome de José Cardoso, uma terceira pessoa que seria ligada a Lino Rossi.

Outros dois senadores também serão julgados pelo Conselho de Ética: Ney Suassuna (PMDB-PB) e Serys Slhessarenko (PT-MT), também suspeitos de participarem da máfia das ambulâncias.

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