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| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Aliás...

Fora esse projeto, a pauta toda da Assembleia será marcada por projetos de pouca ou nenhuma relevância na volta do carnaval. Nomes de lugares e a criação de datas festivas estão na ordem do dia.

Os deputados estaduais colocarão em votação na próxima segunda-feira, depois de uma longa espera, o pedido do Ministério Público para que sejam criados mais cargos para a instituição. O projeto, enviado no fim do ano passado, cria 154 novos cargos: 85 terão de ser preenchidos por concurso e 69 serão para funcionários em comissão. O projeto chegou à Assembleia Legislativa no ano passado perto do início do recesso dos deputados, assim como propostas semelhantes do Judiciário. Para não votar no afogadilho, o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB, foto) resolveu deixar tudo para este ano. O custo para o estado é estimado em R$ 6,9 milhões ao ano. Agora, a proposta entrou na pauta da segunda-feira, primeiro dia de sessões pós-carnaval.

Dividindo o bolo

As 11 comissões permanentes só terão os nomes dos presidentes e vice-presidentes definidos na semana posterior à do Carnaval. O calendário já está fechado pelos líderes partidários, que na próxima semana, logo após a Quarta-Feira de Cinzas, retomam as discussões sobre quais as presidências de comissão que vão caber a cada partido. Geralmente, a regra da proporcionalidade partidária prevalece na composição das comissões e na ordem de escolha para distribuição das presidências. Estão praticamente definidas duas: a de Constituição e Justiça (CCJ) para o PMDB, e a de Assuntos Econômicos (CAE) para o PT.

Vai devolver?

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o dinheiro do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) que está guardado na Suíça pode ser devolvido aos cofres brasileiros. O procurador-geral do país europeu, Michael Lauber, afirmou que uma ação contra o político deve ser apresentada em breve, já que as investigações sobre suas contas estão em sua fase final. Embora negue, Maluf e sua família têm contas no paraíso fiscal há 30 anos, de acordo com Lauber. As contas que ainda estão abertas permanecem congeladas, e estima-se que haja 30 milhões de dólares ligados a Lígia Maluf, filha do político.

Tolerância zero

A presidente Dilma pediu ontem que os foliões aproveitem o Carnaval no país, mas tenham cuidado na hora de dirigir. "Não podemos deixar que essa alegria, muito contagiante, dê lugar à tragédia e à tristeza", destacou. No programa de rádio semanal "Café com a Presidenta", ela comentou ainda as alterações que tornaram a chamada Lei Seca mais rigorosa. Segundo Dilma, de cada cinco acidentes registrados nas estradas de todo o país, um é provocado por motorista que estava sob o efeito do álcool. "Por isso, é tolerância zero para quem misturar bebida com direção de automóvel ou direção de moto."

Rumo ao pibão

Depois de apresentar condições pouco interessantes para investidores, as concessões em rodovias passaram por uma reformulação. Os pedágios máximos aumentaram, os prazos de contratos de concessão passaram de 25 para 30 anos e a carência para o pagamento de empréstimos subiu de três para cinco anos, com o mesmo custo das linhas de crédito de longo prazo. Tudo para conseguir o pibão de 3,5% desejado em 2013.

Pinga-fogo

"Encontro-me neste momento no meu gabinete na Câmara de Curitiba, como dar a notícia da extinção de 246 cargos em comissão aos interessados?"

Paulo Salamuni (PV), presidente da Câmara de Curitiba, ontem, via Twitter.

Colaborou: Yuri Al´Hanati.

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