Mais de 500 celulares foram apreendidos em presídios gaúchos neste ano. É uma média de quase 150 aparelhos encontrados com presos por mês. O levantamento foi feito pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) até 16 de abril.
Em 2006, a média foi de cem celulares mensais recolhidos nas celas. O Instituto Penal de Mariante, de Venâncio Aires, lidera a lista de apreensões: 128. A Penitenciária Estadual do Jacuí vem em segundo, com 66 aparelhos. É como se metade dos presos tivesse um telefone para se comunicar.
O superintendente de serviços penitenciários, Sérgio Fortes, acredita que a solução do problema passa pela aquisição de equipamentos mais modernos de revista. Fortes ressalta, no entanto, que a medida esbarra nas dificuldades financeiras do estado.
Os aparelhos geralmente são levados para os presídios por visitantes. Segundo a Susepe, como a revista mais apurada é feita por amostragem, não há como eliminar o problema.
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