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Investigado por comandar um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda (sem partido) é suspeito agora de usar a Polícia Civil para abafar investigação de grampo contra adversários. A Polícia Civil teria abafado a prisão de dois policiais que tentavam monitorar com escutas gabinetes de deputados da oposição. Uma das vítimas do suposto grampo ilegal é a deputada Érika Kokay (PT). O ex-chefe da Polícia Civil, Cléber Monteiro, que pediu exoneração na semana passada, confirma que dois policiais civis goianos foram detidos na semana passada próximo à Câmara Legislativa do DF e levados para a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado, onde prestaram depoimento e foram liberados. Oficialmente, a Polícia Civil nega as prisões. A assessoria de Arruda afirma que o governador nada tem a ver com a arapongagem nem a tentativa de abafá-la. Aliás...

O sobrinho e secretário particular de Arruda, Rodrigo Arantes, negou ontem ter tentado subornar uma das testemunhas da Operação Caixa de Pandora e pediu afastamento do cargo até a apuração dos fatos pela Polícia Federal. Em depoimento à PF, na quinta-feira, o funcionário público aposentado Antônio Bento da Silva havia dito que o sobrinho de Arruda teria pedido, em nome do governador, ajuda para convencer o jornalista Edson Sombra, testemunha nas denúncias de corrupção em Brasília, a mudar seus depoimentos em troca de R$ 1 milhão.

Até no exterior

O PT está se esforçando para conseguir até o voto dos eleitores que estão no exterior. O partido quer fazer uma intensa campanha para o cadastramento de brasileiros que moram fora do país para as eleições de outubro. Os petistas querem que as embaixadas e consulados convoquem esses brasileiros a se cadastrarem até o dia 5 de maio nas representações do Brasil no exterior. Nas últimas eleições presidenciais, de acordo com dados do TSE, apenas 125 mil compareceram às urnas.

Barba da sorte

Durante a reunião da ministra Dilma Rousseff com prefeitos paranaenses, no último sábado, o senador Osmar Dias (PDT) elogiou os 80% de popularidade do presidente Lula e disse, aos risos, que "deve ser por causa da barba". O pedetista afirmou ainda que o próximo presidente precisa dar continuidade aos programas sociais, como o Bolsa Família e o Fome Zero, e que ninguém vai tirar do governo Lula o mérito por ter conseguido esses avanços.

"E é preciso ressaltar que a Dilma tem grande porcentagem de contribuição em tudo isso", declarou.

Boicote

O MST e o diretório do PT em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema – extremo oeste do estado de São Paulo –, vão boicotar a visita que o presidente Lula fará à região na quinta-feira. A direção regional do movimento e a cúpula petista local não concordam com a agenda divulgada pelo Palácio do Planalto, que inclui visitas de Lula a uma usina de cana-de-açúcar do grupo Odebrecht e ao assentamento Dona Carmen controlado pelo líder dissidente do MST, José Rainha Júnior.

Comunistas

O PCdoB oficializou ontem a intenção do partido em apoiar o PT na próxima eleição presidencial. O documento, que prega candidatura única no campo governista e sob o patrocínio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não faz referência à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata à sucessão presidencial. O partido informou que, antes de declarar apoio à ministra, irá aguardar a definição oficial da candidatura pela direção do PT.

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"Fala bonito (a Dilma), né? Ia ser bom se empolgasse. Ela tem um discurso muito técnico. Nossa sorte é que o Serra também não empolga."

De um membro da alta cúpula do PT no Paraná, ao comentar com a reportagem da Gazeta do Povo o discurso de Dilma Rousseff, pré-candidata do partido à Presidência, feito a cerca de 170 prefeitos paranaenses no último sábado.

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