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  • Osmar Dias: finalmente no governo?

Pelo segundo dia seguido, a bancada governista na Assembleia Legislativa do Paraná conseguiu manter todos os vetos do ex-governador Roberto Requião (PMDB, foto) a projetos aprovados pela Casa nos últimos anos. Na sessão de ontem, 20 vetos foram mantidos – na segunda-feira, haviam sido 10 manutenções. Uma das propostas vetadas, de autoria do deputado Reni Pereira (PSB), previa desconto de ICMS e IPVA a quem contratasse jovens sem experiência ou pessoas com mais de 40 anos. Também foi vetado um projeto de Elio Rusch (DEM) que autorizava o desconto na tarifa de energia elétrica a hotéis-fazendas, sítios e pousadas. Outra matéria polêmica vetada, do ex-deputado Barbosa Neto (PDT), estabelecia piso inicial de R$ 1.856,18 aos professores auxiliares do estado. Questionado sobre os motivos de manter vetos de Requião, o líder da base de Beto Richa (PSDB) na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), disse que não há interesse do Executivo em permitir que matérias dessa natureza interfiram na economia do estado, que ainda está sendo analisada pelo governo tucano. Hoje, a Assembleia votará mais 20 vetos do Executivo.

Osmar no PMDB

O presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), ligou ontem para Osmar Dias (PDT, foto) e convidou o ex-colega de Senado para ingressar no partido. Não houve resposta de imediato. Raupp pretende insistir na tentativa durante os próximos dias. O peemedebista também está de olho no diretório estadual do PMDB. Raupp deve se manifestar nos próximos dias sobre a adesão de peemedebistas paranaenses ao governo do tucano Beto Richa. O senador deve cobrar isonomia em relação à aliança nacional com o governo Dilma.

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"Nós fizemos um acordo partidário. Nenhum partido ficará mercê. Todos foram atendidos."

Ademar Traiano, deputado estadual (PSDB) e líder do governo na Assembleia paranaense, sobre a definição dos presidentes das comissões da Casa.

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Sem aval

Roberto Requião tem boicotado abertamente a nomeação do inimigo e colega de partido, Orlando Pessuti, para o segundo escalão federal. A opinião de Requião sobre Pessuti foi sondada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Com aval

Outro desafeto do ex-governador, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) não vem sofrendo o mesmo tipo de boicote. Requião tem dito que é a favor da indicação dele para um cargo na Caixa Econômica Federal.

Pinga-fogo

"Se passar o aumento proposto pelo governo, o aumento vai ser zero, não haverá ganho nenhum para o trabalhador. A vitória do governo será uma derrota para a sociedade."

Duarte Nogueira, deputado federal (PSDB-SP), criticando a proposta de R$ 545 defendido pelo governo federal para o salário mínimo.

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