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Em sua primeira visita à Câmara após a eleição, o deputado eleito Paulo Maluf (PP-SP) disse se considerar absolvido pelos eleitores, ao ressaltar que não tem nenhuma condenação penal nos vários processos a que responde. Ele disse que tem 39 anos de vida pública e nenhuma condenação penal, e que quem critica sua eleição está criticando o povo paulista.

- Quem julga é a Justiça. Não é o promotor nem a mídia. O meu juiz é o eleitor. Se há quem julgue que minha eleição não foi justa está criticando o povo paulista. Isso não posso admitir - afirmou.

Maluf disse que não fará oposição sistemática ao governo Lula e listou nomes que têm condições de compor o governo no segundo mandato: Luiz Fernando Furlan, Jorge Gerdau e Delfim Netto. O ex-prefeito disse que não vai fazer parte da base aliada, apesar de seu partido dar apoio ao governo Lula, mas votará a favor do governo nas matérias de interesse do país.

- Só faz oposição sistemática quem não tem ponto de vista. Eu não vou ser base, nem vaquinha de presépio nem oposição xiita. Acho que os colegas vão respeitar os 740 mil votos e eu também vou tratá-los com respeito. Aqui ninguém é juiz de ninguém - afirmou.

Sem nenhuma modéstia, Maluf se comparou ao ex-presidente Juscelino Kubitschek:

- O que Juscelino foi para Brasília eu fui para São Paulo.

O ex-prefeito disse ainda que o tempo de ser candidato à Presidência já passou e que quer agora ser um bom deputado.

- Eu vim dar minha experiência e pretendo ser um deputado exemplar.

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