A polícia teve que intervir nesta quinta-feira (9) para livrar os vereadores da Câmara Municipal de Dourados, no Mato Grosso do Sul, de um tumulto generalizado. A confusão aconteceu durante a primeira sessão após as denúncias de corrupção contra políticos do município. Nove vereadores haviam sido presos pela Polícia Federal, mas, dentre eles, seis já foram liberados na segunda-feira.
O vereador Aurélio Bonatto (PDT), um dos três parlamentares que não chegaram a ser presos, mas estão indiciados pela PF, levou uma sapatada na testa e ficou ferido durante a reunião. Em seguida, moedas eram atiradas sobre os vereadores pelos populares que lotaram o plenário, sob gritos de protestos contra a corrupção.
Um pelotão de 50 homens da Polícia Militar precisou intervir e tirar os vereadores da reunião, que foi cancelada, com base no artigo 156 do regimento interno, que permite a paralisação dos trabalhos por falta de segurança. Na porta e nas laterais do prédio, dezenas de pessoas se espremiam querendo entrar, mas não havia mais lugar. Nesses locais, também houve tumulto controlado pela polícia e guardas particulares.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião