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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é alvo de protestos nesta sexta-feira, na Assembleia Legislativa da Paraíba. Manifestantes invadiram o local durante a visita de Cunha, conseguiram romper as barreiras e entraram nas galerias do plenário. Uma porta de vidro foi quebrada.

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A audiência pública de que Cunha participa faz parte do programa “Câmara Itinerante”, que busca levar a Câmara dos Deputados até as assembleias legislativas do país. De acordo com o G1, os gritos dos manifestantes foram ouvidos antes da fala de Cunha, durante o discurso do deputado federal Hugo Motta (PMDB), que é presidente da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados.

A sessão chegou a ser suspensa para negociação com manifestantes. Três representantes do protesto foram chamados para fazer uso da tribuna, no entanto, materiais continuaram a ser jogados dentro do plenário. A Polícia Militar e o Batalhão de Choque foram acionados para esvaziar as galerias da Casa e foi dada continuidade à sessão. No entanto, manifestantes continuaram no local.

Deputado do PT se retirou da sessão

O deputado estadual do PT, Frei Anastácio, deixou a sessão após declarações do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB):

— Chamem Anastácio para controlar o seu povo — disse o presidente da Assembleia.

O deputado do PT rebateu, dizendo que sempre organizou movimentos nas ruas e não na Câmara, e que nunca escondeu quando era o organizador.

— Estou me sentindo desrespeitado — afirmou antes de deixar a sessão.

Outras vezes

Essa não é a primeira vez que Eduardo Cunha é recebido com protestos nas assembleias legislativas. Em uma sessão da “Câmara Itinerante’’em São Paulo, os manifestantes deram beijo gay, além de levantar faixas e cartazes pedindo uma assembleia constituinte já.

O mesmo aconteceu em Porto Alegre, em que 50 pessoas se inscreveram no Fórum dos Grandes Debates, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, e vaiaram a presença de Cunha no evento. Na ocasião, manifestantes ligados ao PSOL e ao PSTU ocuparam a parte frontal do auditório e promoveram um “apitaço” logo que a mesa começou a ser formada.

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