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Gustavo Fruet (PDT), prefeito eleito de Curitiba | Antonio  More/ Gazeta do Povo
Gustavo Fruet (PDT), prefeito eleito de Curitiba| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deu um banho de água fria em quem estava esperando uma forte candidatura do PSB nas eleições presidenciais de 2014 como oposição ao PT. Em entrevista à revista Época, o político afirmou que não será candidato a presidente e que "estará com Dilma" nas eleições. "Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014", declarou. Destaque nas eleições desse ano, o PSB conquistou 440 prefeituras e se consolidou na região Nordeste, colocando mais um fiel na balança em 2014.

Aliás...

Na mesma entrevista, Campos declarou ser amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o principal nome para a oposição da reeleição de Dilma, mas afirmou que o partido dos tucanos ainda não propôs nada passível de debate na sociedade até o momento.

Na rua

O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT, foto), aproveitou a véspera do Natal para voltar às ruas e apertar a mão de eleitores. No último sábado, ele visitou o bairro do Tatuquara, onde se encontrou com a presidente da Associação de Moradores Moradias Paraná, e também compareceu à tradicional feirinha do Alto da Glória, onde comeu pastel e tomou pingado com feirantes e frequentadores do bairro.

Saída inglória

A pesquisa Ibope divulgada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que Gilberto Kassab (PSD) deixará a prefeitura com a pior avaliação desde a gestão de Celso Pitta, que, de 1997 a 2000, governou em meio a escândalos de corrupção: 42% dos paulistanos avaliaram o trabalho de Kassab como ruim ou péssimo, enquanto Pitta ganhou 78% de rejeição, tendo o aval de apenas 24% dos entrevistados, que o consideraram bom ou ótimo. Quando assumiu a prefeitura, de 2006 a 2008, Kassab era aprovado por 54% da população – mais do que os 48% de Marta Suplicy (PT), e menos do que os 58% de Paulo Maluf (PP).

Sem provas

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que, antes de ser indicado ao STF, Luiz Fux o procurou e disse que o processo do mensalão "não tinha prova nenhuma" e que "tomaria uma posição muito clara". As declarações de Carvalho foram dadas ao programa É Notícia, exibido na noite de ontem pela Rede TV. No início do mês, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Fux contou que buscou apoio de José Dirceu, na época réu no processo do mensalão, para ser indicado ao Supremo. Fux negou ter prometido que votaria pela absolvição. "Eu pensei que realmente não tivesse [provas]. Quando fui ler o processo, (...) fiquei estarrecido."

Reformas

Em outro trecho do programa, Carvalho disse considerar "uma hipocrisia" as críticas de quem ataca "violentamente" o PT e, ao mesmo tempo, é contrário ao financiamento público de campanha. Para o ministro, o sistema atual, com doações privadas, "é o indutor da corrupção". Carvalho afirmou que Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula vão trabalhar pela reforma política no início de 2013.

Pinga-fogo

"O secretariado [anunciado por Gustavo Fruet] é um desastre, à exceção da irmã dele, que é muito séria e competente. O Gustavo é como o pai dele: um indeciso"

Roberto Requião, senador pelo PMDB do Paraná, em entrevista ao portal Brasil 247.

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