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A Câmara Municipal aprovou ontem o Plano Plurianual (PPA) de Curitiba para os anos de 2014 a 2017. O projeto, de autoria da prefeitura, serve como base para todas as leis orçamentárias vigentes nesse período – incluindo a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, que deve ser aprovada até o final do ano. Os vereadores aprovaram também mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 pedidas pela prefeitura. Os dois projetos serão votados em segundo turno hoje.

Com a inclusão das verbas de mobilidade urbana liberadas pelo governo federal no início do ano por meio de emendas, o PPA prevê quase R$ 35 bilhões em receita para a prefeitura nos próximos quatro anos. A maior parte dessa verba, cerca de 80%, ficará concentrada nas áreas de mobilidade, educação, saúde e com o custeio da administração do município. Análise feita pela Gazeta do Povo em outubro mostrou que o projeto apresentado peca por ser pouco objetivo e estabelecer metas genéricas.

A votação do PPA foi feita de forma apressada, o que desagradou a alguns vereadores. Das cinco emendas que foram à votação, apenas uma, que adiantava para 2015 o cumprimento da meta de destinar 30% das receitas líquidas para a educação, foi rejeitada.

Polêmica

Já o vereador Professor Galdino (PSDB) propôs uma emenda suprimindo os gastos com a construção de um novo prédio para a Câmara – o que considerou um gasto com o "conforto dos vereadores". A vereadora Professora Josete (PT) defendeu a emenda e ressaltou que tanto o plenário atual quanto o histórico impedem que as sessões sejam acompanhadas de perto pela população. A proposta de Galdino foi rejeitada.

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