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Maratona hacker da Câmara em 2013: busca pela transparência | Antonio Augusto/Agência Câmara
Maratona hacker da Câmara em 2013: busca pela transparência| Foto: Antonio Augusto/Agência Câmara

Inovação

Projeto do PR quer aproximar população e advogados

Há um projeto do Paraná inscrito no Hackathon da Câmara dos Deputados neste ano. O plano, desenvolvido por três jovens de Maringá, no Norte do estado, funcionará como uma "rede social" para unir advogados e possíveis futuros clientes. "O usuário especifica a área jurídica em que precisa de auxílio e espera algum advogado pegar o caso para iniciar o processo. Depois disso, ele tem acesso a vários conteúdos e leis para ele ler e entender melhor o assunto da causa", explica uma das participantes, Mônica Monteiro, estudante de jornalismo, de 20 anos.

Pelo segundo ano, a Câmara dos Deputados vai promover uma maratona – o Hackathon – que reúne hackers, programadores e desenvolvedores para transformar dados da instituição em aplicativos e sites de serviço. Neste ano, foram selecionados 22 projetos sobre gênero e cidadania. Os participantes vão ocupar o Salão Branco da Câmara a partir de hoje até a próxima sexta-feira. A intenção, de acordo com os organizadores é aproximar a sociedade civil do Poder Legislativo e mostrar que a instituição está aberta à inovação.

Em 2013, o Hackathon teve foco em transparência legislativa e interatividade. Desta vez, o tema dos projetos foi direcionado. Há 13 projetos que propõem criar aplicativos para "políticas públicas de gênero e cidadania" e nove que se dedicam ao tema "violência contra a mulher". "Com o foco em um tema, vamos poder auxiliar pontualmente, com a implementação de políticas públicas. Com relação à questão de gênero, a execução dos projetos vai nos ajudar a mostrar onde estão as falhas na questão de coleta de dados", comenta Cristiano Ferri, organizador do evento e do Laboratório Hacker, projeto vinculado à Câmara Federal que incentiva o acesso da população aos dados e atividades parlamentares.

Do ano passado para cá, outra mudança no projeto foi a obrigatoriedade de pelo menos uma participante mulher ou transgênero nos grupos inscritos. Em 2013, dos 50 inscritos, havia três mulheres. Nesta edição, dos 47 participantes, 24 são mulheres. "Esse é dos avanços que considero mais importante", diz Ferri.

Avaliação

Durante esta semana, os grupos estarão em Brasília para desenvolver os projetos. Até 5 de dezembro, as propostas terão de ser finalizadas. Os links para os projetos ficarão disponíveis para a banca avaliadora – formada por especialistas – que vai analisar os projetos de acordo com quesitos como inovação, interesse público, acessibilidade e qualidade técnica. O grupo de jurados se reunirá para chegar a um consenso em uma reunião fechada que será filmada e depois disponibilizada a todos os participantes. O resultado deve ser divulgado no dia 17 de dezembro.

Os autores dos dois projetos vencedores serão premiados com passagem e hospedagem para participar de um encontro sobre democracia digital nos EUA.

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