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Candidatos esperam o portão abrir em Londrina para o “Superconcurso”: problemas. | Arquivo/Jornal de Londrina
Candidatos esperam o portão abrir em Londrina para o “Superconcurso”: problemas.| Foto: Arquivo/Jornal de Londrina

Dos quase 3,4 mil itens aplicados nas provas do concurso organizado pela Fafipa para a Prefeitura Municipal de Londrina no começo do mês, 284 foram cancelados e 109 tiveram a resposta alterada. Os números estão no gabarito publicado na última terça-feira (17), após a análise dos recursos apresentados pelos candidatos do teste seletivo. Na prática, mais de 10% das respostas tiveram alterações.

Frente ao alto índice de alterações e cancelamentos no gabarito das provas, a secretária municipal de Recursos Humanos, Kátia Marcos Gomes, não descartou a possibilidade de que seja aplicada uma nova prova, principalmente para os cargos onde houve grandes mudanças no resultado.

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O único cargo em que não houve mudanças no gabarito foi o de Auditor Institucional. Na outra ponta, os candidatos para o serviço de Nutrição tiveram a prova com mais mudanças: das 100 perguntas a serem respondidas, 20 foram anuladas – uma em cada cinco – e outras 15 tiveram alteração no gabarito de certo para errado e vice-versa.

“A Comissão Geral do concurso, montada aqui na secretaria, vai analisar esses documentos da Fafipa. Isso já está sendo feito nesta manhã, já que os gabaritos só foram publicados tarde da noite de ontem [terça-feira, 18]. Só após essa análise é que vai ser possível se posicionar a respeito, se alguma das provas vai precisar ser reaplicada. Precisamos ter certeza de que tudo o que estava no contrato entre a prefeitura e a Fafipa foi cumprido”, disse, em entrevista por telefone ao Jornal de Londrina.

Em nota oficial divulgada no site da Fafipa, o diretor-presidente do órgão, Carlos Alexandre Molena Fernandes, minimizou o fato de que o concurso teve alterações em mais de 10% do gabarito. “Deste universo [de 2.205 mil itens formulados pela organização] estão sendo preliminarmente questionados apenas 15 itens, o que representa um percentual bem abaixo da média de erros cometidos em concursos no país”, afirmou.

Sobre as reclamações de candidatos, Fernandes disse na nota que “houve muita avaliação precipitada, tendo em vista que em sua maioria, tratavam de meras ilações, sem qualquer conhecimento ou fato concreto”. A reportagem procurou o diretor-presidente da Fafipa, mas ele disse não poder comentar o caso nesta manhã porque estava em uma reunião.

As reclamações a que Fernandes se refere fazem parte de um documento encaminhado por Kátia à Fafipa. Ela compilou as principais queixas e encaminhou uma espécie de dossiê à organizadora do concurso.

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