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Depois de reunião da cúpula petista com o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, disse nesta segunda-feira que o governo vai trabalhar para ter um único candidato da base governista à presidência da Câmara. Marco Aurélio Garcia disse ainda que os partidos da base têm nomes altamente qualificados para a função e, sendo um escolhido, os demais não deverão se sentir derrotados.

- Como se trata de uma solução de conciliação, evidentemente num governo de coalizão é normal que haja um processo de discussão em torno de um nome. O que não pode passar é a idéia de que aquele partido que não tiver seu nome indicado saiu derrotado, que a aliança está comprometida, porque, em havendo mais de um candidato, é evidente que um deles ficará de fora. Só um será o presidente da Câmara - disse Marco Aurélio, acrescentando que não haverá conflito entre o Executivo e o Legislativo na escolha do futuro presidente da Câmara.

A reunião serviu para que a Executiva do PT entregasse a Tarso Genro um documento, aprovado em reunião do Diretório Nacional do partido, apoiando o projeto de coalizão do governo para o segundo mandato.

Segundo ele, a disputa da presidência da Câmara em 2005, quando o PT lançou dois candidatos e perdeu o comando da Casa para Severino Cavalcanti, servirá como "lição". Ele lembra, inclusive, que na sucessão de Severino, que renunciou para não ser cassado, a base se unificou e elegeu o deputado Aldo Rebelo (PC do B - SP).

- O governo, evidentemente, não que vá interferir, porque não tem como interferir, não gostaria que a eleição do presidente da Câmara, o segundo (cargo) na linha de sucessão, fosse turvada, complicada por um processo de grande enfrentamento e desgaste como foi aquele (de 2005).

Segundo Marco Aurélio Garcia, no encontro de hoje foi feita uma avaliação da reunião do Diretório Nacional do PT, realizada no último sábado. Participaram do encontro: Gilmar Tato (terceiro vice-presidente do PT), Maria do Rosário (segunda vice-presidente), o deputado estadual Renato Simões (SP) , Joaquim Soriano (secretário-geral adjunto) e Paulo Ferreira (tesoureiro do partido).

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