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Uma linha de investigação da Polícia Federal aponta o Serpro como origem da informação de que Francenildo dos Santos Costa era correntista da Caixa, ponto de partida para a violação do sigilo bancário do caseiro. Homem da república – O serviço de processamento do governo federal, que armazena dados dos correntistas dos bancos estatais, é chefiado por Wagner Quirici, amigo de Antônio Palocci e seu ex-auxiliar na prefeitura de Ribeirão Preto. Disco rígido – Por ora, o Serpro é uma hipótese, que nos bastidores do governo convive com outra mais explosiva: a de que a informação sobre a conta do caseiro na Caixa tenha sido levantada diretamente no Banco Central. Terreno acidentado – Há muito Palocci tinha um pé atrás com Jorge Mattoso. Quem conheceu bem a relação entre os dois acha improvável que o então ministro tenha recorrido apenas ao presidente da Caixa para investigar Francenildo.

Alta combustão – Ao ignorar o clamor do PT e encerrar a CPI dos Correios com o relatório que atestou o mensalão, Delcídio Amaral atraiu ira semelhante à dedicada a Eduardo Suplicy. Sexta, na reunião da Executiva Nacional, a dupla ganhou um apelido: "Suicídio". Sombra... – Não espanta que também Tarso Genro tenha feito pouco de seus correligionários, declarando-se satisfeito com o desfecho da CPI. O texto final nada diz sobre o R$ 1 mi providenciado por Marcos Valério para saldar dívidas da campanha do ministro ao governo gaúcho em 2002. ...e água fresca – Outro ministro que não tem do que reclamar é Ciro Gomes. O relatório da CPI passou batido pelos R$ 457 mil que Márcio Lacerda, seu ex-secretário-executivo, sacou do valerioduto.

Na cabeça – Consulta informal à bancada do PFL na Câmara não deu nem José Agripino (RN) nem José Jorge (PE): o senador escolhido pela maioria dos deputados para compor a chapa com Geraldo Alckmin é o presidente da sigla, Jorge Bornhausen (SC). Martelo na mão – Bornhausen, que queria ser vice se o candidato tucano fosse José Serra, desistiu da idéia. Mas a preferência manifestada pelos deputados aumenta sua legitimidade para arbitrar a escolha. E seu preferido é José Jorge. Defesa vazada 1 – É fraca a retaguarda de Alckmin na Assembléia Legislativa paulista. Não bastasse a desarticulação de sua antiga base, parte dos pefelistas, insatisfeita com a distribuição de cargos no governo do correligionário Cláudio Lembo, tem ajudado o PT a esquentar o caso Nossa Caixa. Defesa vazada 2 – Além de petistas e pefelistas dissidentes, Alckmin é fustigado pelo que restou do PL, fora do governo paulista, e pelo PMDB, ainda à espera de um sinal dos tucanos sobre eventual composição para o Senado ou para a vaga de vice de José Serra. Tabuleiro completo – Um aliado de Lula explica seu ceticismo em relação à possibilidade de coligações com os petistas nos estados: "O PT não dá guarida a ninguém. Eles têm candidato a tudo: rei, rainha, príncipe, princesa... Até papa". Janela de oportunidade – Enquanto peemedebistas interessados em preservar seus palanques estaduais não conseguem enterrar de vez a candidatura própria à Presidência, Anthony Garotinho vai ficando. O programa nacional do partido, em 11 de maio, será de novo usado pelo ex-governador do Rio.

TIROTEIO

* Do líder da bancada do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), sobre o esforço governamental para que Márcio Thomaz Bastos somente preste esclarecimentos ao Congresso depois dos feriados da Páscoa, em data ainda por ser definida:

– Até o ministro da Justiça marcar o dia não haverá trégua. Se ele está tentando ganhar tempo, pode ter a certeza de que vamos marcar sob pressão.

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